segunda-feira, 5 de agosto de 2013

No teu jardim


No teu jardim


Eu quis-te amar,
Sabendo que por entre os espinhos
do teu belo roseiral,
sangraria de cada vez que te tocasse.
E em cada toque,
quando a lágrima ruborizada cai
manchando o destino da sua queda,
tu saberias que apesar de me ferir
tentando acercar-te,
ergo-me, delicadamente,
e continuo no teu jardim.
Porque anseio que primaveresças
inebriando-me com a tua cor e teu cheiro,
qual rosa cálida do teu roseiral.

Francisco Chambel

Sem comentários:

Enviar um comentário