sexta-feira, 28 de março de 2014

Portugueses trabalham pouco, diz eurodeputado austríaco - Globo - DN

Portugueses trabalham pouco, diz eurodeputado austríaco - Globo - DN







Pois trabalhamos senhor eurodeputado austríaco de extrema-direita! Contudo, se o senhor pensasse tanto quanto nós, portugueses, trabalhamos, talvez não dissesse tanto disparate e contribuísse verdadeiramente para o debate europeu!!! Nas próximas eleições, votemos e lutemos para que partidos como o deste senhor, não se espalhem e semeiem a demagogia e a ignorância na Europa!

P.S. - Sabe e se os austríacos e os alemães são os únicos que entram às 9h no trabalho, fique a sentir-se mal, porque muitos portugueses, ao contrário do que diz, cumprem o seu horário na íntegra e não entram às 11h mas sim às 8h.

terça-feira, 25 de março de 2014

As Pequenas Memórias - José Saramago





Acabo de ler As Pequenas Memórias de José Saramago e a sensação é de vazio. Mau sinal? Pelo contrário. Quando gostamos muito de um livro, como eu gostei deste, e o lemos quase compulsivamente, no final, fica um vazio. "E agora? Para onde foram? E eu? Deixam-me aqui?" - Talvez nos perguntemos a nós próprios tudo isto.
Saramago levou tempo a chegar à minha vida. Comecei a espreitá-lo de longe, a lê-lo nas entrevistas, a vê-lo nos vídeos e no filme José e Pilar, mas acima de tudo, a discuti-lo e a aprender a gostá-lo com a minha amiga e ex-professora Elisabete. Devo-lhe este caminho. E talvez por este mesmo caminho, ao ler parecia ouvir a voz dele a contar-me as suas histórias.
As Pequenas Memórias é um livro de memórias, como o título indica, que me permitiu revisitar muitas histórias e passar horas envolto em magia e ternura. Não obedecendo a uma linha cronológica rígida e sucessiva, pois as memórias também não se organizam estrategicamente em filas de cores ou por ordem alfabética, as vivências de José Saramago vão surgindo conforme vai trilhando o seu caminho na escrita.
Quando digo que revisitei histórias, claro que muitas delas não foram vividas por mim, mas sim pelo meu pai, pelos avós, tios, que me foram confiando ao longo da minha jovem existência episódios da simplicidade da vida de antigamente, simplicidade que contrastava com uma vida dura, de trabalho árduo, pobreza e ausência total de luxos. E eu cresci perto do campo, numa aldeia, conheço essas realidades, nem que seja por as ter ouvido.
Começando por recordar os extensos olivais da Azinhaga da sua infância, que deram lugar aos infindáveis campos de milho híbrido, Saramago vai-nos falando da sua meninice, dos avós maternos - a avó Josefa e o Avô Jerónimo (recordou-me o meu bisavô Jerónimo que viveu até aos 97 anos, não sabia ler nem escrever e era um poço de alegria apesar da vida sofrida que tivera, trabalhando até aos 80 anos quando se reformou e criando os seus numerosos filhos, mais aqueles que apareciam e que tanto ele como a Avó Joaquina, nunca deixavam sem tecto e sem comida. A mesma bisavó que já velhinha, sentada e sem se poder mexer, me ouvia a correr em direcção a ela, com uns 2 ou 3 anitos e dizia para a filha "Lá vem o nosso menino". É talvez a imagem mais antiga que tenha, correr e agarrar-me às pernas daquela velhinha, que me adorava e me fazia festinhas no cabelo, despertando de um cansaço de viver há muitos anos.), das brincadeiras com o seu primo José Dinis, os primeiros namoricos e descobertas do corpo, do seu e do feminino, da horta e das barrãs e bacorinhos dos seus avós, da maneira como a avó Josefa controlava as despesas que fazia, num caderninho, usando um esquema de bolinhas, cruzes e pauzinhos que nunca a enganava, mas também das dificuldades em Lisboa, nas mais de dez moradas que partilhou com os seus pais. Casas onde dormia no chão, só havendo um quarto, o dos seus pais, chão onde durante a noite, deitado, lhe passavam as baratas por cima. Conta-nos o seu percurso escolar, a forma como muitas vivências o inspiraram na escrita de outros livros e em pinceladas entremeadas de humor e de uma racionalidade desconcertante faz-nos mergulhar na imensidão dos seus pensamentos e das suas recordações, ora doces e saudosas ora amargas e melancólicas.
Não quero contar o desfecho do livro, nem a sua história. Penso que deve ser lido e cada um deverá saboreá-lo com a inocência da primeira vez. Contudo deixarei de seguida, alguns excertos deste maravilhoso livro onde Saramago fala dos avós. E quem "teve" avós partilhará comigo o carinho destas descrições:

Muitos anos depois, minha avó contou-me que, quando me entregavam aos seus cuidados, ela me sentava na casa de fora, em cima de uma manta estendida no chão, donde, às tantas, lhe chegava a minha voz: "Ah bó, bó." "Que queres tu, meu filho?", perguntava ela. E eu respondia, lacrimoso, chupando o dedo polegar da mão direita (seria da mão direita?): "Eu quero caca." Quando ela acudia ao pedido de socorro era tarde de mais. "Já estavas todo borrado", dizia-me a avó, rindo.



Ainda não falei dos meus avós paternos. Como costumava dizer o poeta Murilo Mendes do inferno, existir, existiam, mas não funcionavam. (...) Quem não apreciava nada esta preferência incondicional pelos avós maternos era o meu pai, que um dia, tendo eu dito "os meus avós", referindo-me aos pais da minha mãe, corrigiu secamente, sem se dar ao trabalho de disfarçar o despeito: "Tens outros." Que havia eu de fazer? Fingir um amor que não sentia? Os sentimentos não se governam, não são coisas de tirar e pôr de acordo com as conveniências do momento, menos ainda se, pela idade, é um coração desprevenido e isento o que levamos dentro do peito.


Tu estavas, avó, sentada na soleira da tua porta, aberta para a noite estrelada e imensa, para o céu de que nada sabias e por onde nunca viajarias, para o silêncio dos campos e das árvores assombradas, e disseste, com a serenidade dos teus noventas anos e o fogo de uma adolescência nunca perdida: "O mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer." Assim mesmo. Eu estava lá.



Aproveito ainda, finalizando, desejar que este livro possa ser lido como prova do talento e obra de José Saramago, pois é cansativo e injusto ouvir muita gente a falar dele caindo habitualmente em lugares comuns. É necessário compreender a inteligência e humor deste grande escritor, que não prima por ser fácil e fugir a reflexões e críticas construtivas ao que o rodeia. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Os Rapazes do Huambo

http://www.tvi.iol.pt/programa/reporter-tvi/3008/videos/128753/video/14108431/1


Ontem à noite a TVI emitiu esta reportagem, embora só a tenho visto agora, de madrugada, no site da TVI, deixando acima o link. "Os rapazes do Huambo" mostra-nos as feridas da guerra em Angola, os órfãos que viram os seus pais morrerem, meninos que cresceram sem ninguém, viveram na rua, passaram fome, o sofrimento, mas também os sonhos de todos eles. Estas temáticas são alvo especial do meu interesse nos últimos tempos. Devido à cadeira de Cultura dos Países de Língua Portuguesa, todas as terças e quintas-feiras à noite, viajo aos mais diversos países que falam a nossa língua, fico a conhecer o sofrimento de alguns deles, as marcas da guerra, o renascer das cinzas, a humildade que todos eles têm e a esperança num dia melhor, a entrega às artes, escrita, solidariedade, cultura, conservação patrimonial, etc. Muitos não gostam destas temáticas, talvez porque sejam demasiado duras, porque implicam que lhes cedamos atenção e pensamento. Saio de lá todos os dias comovido e a pensar - temos muito mais a aprender com os exemplos destes povos do que aquilo que se pensa. Temos muita humanidade a absorver deles, muito mais do que aquela que aqui lhes podemos oferecer.

No post anterior falei do sentimento que nós, portugueses, temos neste momento no país. Mas a mim o que me custa mais é a indiferença instalada, o cinzentismo. Em Angola, Moçambique, Brasil, Guiné-Bissau há miséria profunda, há feridas da guerra, crianças órfãs da guerra, da SIDA, há crianças que choram porque não vão à escola e quando vão têm o mínimo e esse mínimo é lhes tanto. E o melhor? O melhor é a humildade com que falam, a doçura que prevaleceu sobre dores e amarguras indescritíveis, o brilho nos olhos, a força de acreditar e de sonhar. Se se fica indiferente a isto, é porque não há o mínimo de empatia e de bom coração nesse alguém. 
Nesta reportagem fiquei comovido e emocionado com dois meninos, dois rapazes, se calhar, da minha idade que sofreram muito mais do que eu, que não tiveram uma infância feliz, cresceram à força, mas que eu os vejo como dois meninos, que me fazem sorrir tal como uma criança o faz.
O primeiro é Benvindo, conhecido como BV, um menino que não vê a mãe há 5 anos, que sofria os maus tratos do pai, da guerra e que ao ser interrogado pelo jornalista se já tinha sofrido muito, sorriu e encolheu os ombos, sem maldade nenhuma, rancor. BV é autor de banda desenhada e tem o sonho de fazer cinema de animação e ir até à América, fazer uma formação profissional nos estúdios da Disney. Quando fala de desenhos animados todo ele brilha. BV acredita que se não parar de trabalhar conseguirá, sonha ir para a faculdade.
Outro menino que me comoveu foi o José Litalato Graciano, que se intitula poeta e que adora escrever e ler. E se é poeta!!! (Que este menino consiga um dia ser poeta reconhecido, sendo que o seu maior sonho era ser um autor de sucesso, reconhecido.) José tem um sorriso lindo, genuíno, sofrido e sonhador.  Quando lhe perguntaram "Os seus pais onde é que estão?" ele sorriu e disse com a maior humildade "Os meus pais simplesmente faleceram". Este menino foi abandonado, dormiu na rua e agora, com a maior doçura do mundo, todos os dias vai à Escola Missionária ler e escrever Poesia e fala-nos com uma paz que é desconcertante.
Temos de ter espírito aberto quando olhamos para estes exemplos, não podemos julgar as mais diferentes realidades nestes países à nossa semelhança, não podemos ter a presunção de nos acharmos superiores, porque não o somos. Amemos a simplicidade deles, a forma como se expressam, a forma como a nossa língua sendo nossa também é deles. 
Espero um dia descobrir uma forma de chegar a eles, sonho um dia poder ajudá-los a sonhar.

domingo, 16 de março de 2014

Aquilo que não fizemos!!!





Decorridos estes anos de austeridade, sobrou deserto. Onde está a esperança? Na semana passada um rapaz de erasmus, italiano, dizia-me "Os portugueses são estranhos, parece que andam sempre zangados, cabisbaixos, se entra alguém de fora ninguém vai ter com ele." Eu percebi o rapaz. Há um cansaço e desalento nos portugueses que é castrador. Talvez se lhe tivesse mostrado esta música ele perceberia o nosso desânimo. Tiago Bettencourt é dos melhores músicos e compositores deste país, há muitos anos que gosto dele. Penso que qualquer português que oiça esta sua nova música não ficará indiferente. Mais uma vez, o seu génio toca-nos.

Aquilo que eu não fiz.


Eu não quero pagar 
Por aquilo que eu não fiz,
Não me fazem ver
Que a luta é pelo meu país.
Eu não quero pagar 
Depois de tudo o que dei, 
Não me fazem ver 
Que fui eu que errei. 
Não fui eu que gastei, 
Mais do que era para mim. 
Não fui eu que tirei, 
Não fui eu que comi, 
Não fui eu que comprei, 
Não fui eu que escondi, 
Quando estava a olhar,
Não fui eu que fugi. 
Não é essa a razão 
Para me quererem moldar. 
Porque eu não me escolhi
Para a fila do pão.
Este barco afundou, 
Houve alguém que o cegou,
Não fui eu que não vi.



Talvez do que não sei.
Talvez do que não vi.
Foi de mão para mão,
Mas não passou por mim.
E perdeu-se a razão,
Todo o bom se feriu.
(...) 
Não me falem do fim
se o caminho é mentir.
Se quiseram entrar,
Não souberam sair.
Não fui eu quem falhou,
Não fui eu quem cegou.
Já não sabem sair.

sábado, 15 de março de 2014

Carta a quem me deu colo e fez feliz!


De repente deste por ti em casa. Sonha-se sempre muito com o descanso no final de uma vida de trabalho. Fazem-se planos, promessas e depois, talvez seja uma travagem demasiado brusca. Demasiado brusca para ti.
     Sempre te admirei, tínhamos uma adoração mútua que os teus filhos implicavam contigo "Quero ver se quando tiveres netos também lhes pegas assim ao colo!". Todos os domingos passava pela tua casa à noite e chateava tanto os meus pais "Eu quero ver o Tio Manel!" que eles acabavam por me fazer a vontade, mesmo que no dia anterior tivesse estado a tarde toda contigo. Sabiam o quanto te adorava e que para mim no alto da minha inocência era impossível passar pela tua casa uma única vez sem te ver. E então batia à porta da cozinha e assim que se abria ia a correr para o teu colo. E ali eu sentia-me tão feliz, tinha o mimo, o carinho e a protecção que toda a criança podia ter. Era a sensação de "aqui contigo nada me acontece". Tinhas sempre tempo para mim, andavas de bicicleta comigo, sentavas-me cá atrás na pasteleira e lá íamos nós, comigo todo contente a disfrutar da viagem. E se desfrutava!! Levavas-me para a horta, contavas-me tudo sobre as culturas, as árvores, mostravas-me o que tinhas semeado e de semana para semana lá me descrevias o que tinha mudado, se as macieiras já tinham fruto, se as ervilheiras já tinham crescido mais de um palmo. Lembro-me de ser pequenino e andar a teu lado, contigo a trabalhar, e perguntares-me "Então o que é que é isto que está ali plantado? Tens a certeza? E lá ao fundo o que está a nascer?" e eu empenhava-me por responder correctamente a tudo, queria  muito que soubesses que guardava tudo o que me dizias. Levavas-me a tratar dos animais e ensinaste-me a admirá-los, respeitá-los e a tratar deles com carinho, deixavas-me brincar todo o dia, fazer festas aos cães e aos gatos, pegar nos coelhinhos pequeninos, dar de comer às galinhas. Contavas-me histórias da tua vida, de quando eras jovem, da tua ida para a tropa, das viagens num navio durante meses durante a Guerra Colonial, de como menino tiveste de sair de casa cheio de medo para ir trabalhar. A vida foi-te dura e nunca te ouvi queixar. A vida podia ser dura, mas tínhamos de continuar, nunca podíamos desistir e havia de correr bem, não era assim tio? Passávamos horas a conversar, podia ser o dia inteiro e nunca me aborrecia, não havia relógio algum que pudesse blasfemar "já chega", porque nunca era tempo a mais. Fui crescendo e eras tu que lá estavas para poder começar a falar de Política e entusiasmar-me com as discussões sobre o tema. À minha volta parece que ninguém queria falar ou subtilmente davam a entender que não devia falar disso, que ainda era muito novo e que trazia problemas. E tu não - "deixem ouvir o meu menino!" e quando eu frenético sentia apoio e começava a falar sem parar, tu rias-te com aquela gargalhada sonora e contagiante, tão tua, e dizias com um brilho nos olhos "Ainda te hei-de ver deputado!".
     Os anos foram passando, eu cresci, a família ganhou novamente a sua dinâmica, como todas as outras e perdeu a complacência pela nossa relação e pelos meus sonhos e ingenuidade de criança. As minhas reivindicações para parar à porta da tua casa foram sendo progressivamente olvidadas. E eu percebo. Os meus pais queriam que eu crescesse e eu cresci e devo-lhes isso.  É mesmo assim. A vida complica-se. E tu depois começaste a ter os teus netinhos e a tua família reunida, o teu ninho. E isso é bonito.
     Fizeste uma grande festa nos teus 65 anos, estavas radiante. Tinhas toda a gente ali contigo. Lembras-te? Não te podes esquecer! Foi um dia muito feliz! Eu gostei, sabias? Fui criança outra vez, contigo.
     Mas depois reformaste-te, os teus dias foram escurecendo, começaste a não querer acordar tão cedo, a enxada parou de cavar na horta, deixaste de dar comer às galinhas e a tua gargalhada desapareceu. Passaste a ficar sentado na mesa do quintal a ver os carros a passar... Onde é que nós estamos tio? Onde está aquele menino e o homem feliz que ele tanto adorava?
     Durante esta semana ninguém me disse nada. O pai e a mãe para me proteger combinaram que nada me diriam até eu chegar, no fim-de-semana. E então no caminho para casa, já de noite escura, o pai contou-me que tinhas tentado desistir. Eu mergulhei no silêncio e voltado para o vidro da janela do carro, as lágrimas caíram-me sem licença. E o meu coração ficou apertado. O pai não deve ter visto.
     O que foi que te aconteceu? Queria tanto poder retribuir-te o colo e ver-te feliz! Telefonei-te há uns dias atrás, no teu aniversário e prometi que te visitava. E pediste que te fosse mesmo ver, que agradecias mesmo muito. Eu demorei-me e tu quase não esperaste. Já não acreditaste que eu entraria a correr pela cozinha, a rir, direito a ti. O teu menino ainda existe. Não desistas meu companheiro, ainda quero ouvir mais histórias, passear contigo, falar da política, e acima de tudo, ainda quero ouvir a tua gargalhada. Fui uma criança muito feliz ao teu lado. Obrigado tio, gosto muito de ti!

quarta-feira, 12 de março de 2014

A magia de um beijo!

)



E haverá algo mais mágico do que um beijo? Beijar quem não se conhece, um primeiro beijo, por vezes a medo, quase inocente, outras, desejando sem hesitações. E aproximamo-nos, fechamos os olhos, ganhamos asas e somos só nós. Não se sabe se haverá história, se haverá mais, embora se deseje nalguns momentos que não acabe. E o beijo é intemporal. Podem mudar séculos, hábitos, rotinas, civilizações e em qualquer canto do mundo, continuarão a haver duas pessoas que se aproximam e se beijam. E a magia repete-se.

domingo, 2 de março de 2014

FINALMENTE!!!!!!!



Finalmente o Óscar de melhor actriz principal para a Cate Blanchett!!!!!!! Que grande papel em Blue Jasmine, uma verdadeira Blanche Dubois do cinema!! Mas acima de tudo uma vitória HÁ MUITO merecida por toda a sua carreira! Não podia estar mais feliz, sendo que a adoro!!!! Mais tarde falarei como já tinha destinado do seu papel no filme e do próprio filme, mas agora não podia deixar de festejar esta notícia, tendo esperado até ao último minuto para sabê-la! Estou feliz!!!